Rick Vargas

A forte personalidade que Rick Vargas, 38 anos, imprime ao toque de sua percussão vem dos caminhos percorridos, desde os 17 anos, pelas cidades mineiras. Nas andanças e shows pelo interior, ele foi absorvendo a cultura e os ritmos brasileiros, e lapidando o talento herdado da família.

A consciência de que talento não exclui a necessidade de estudos levou Rick a ingressar no curso de percussão da Bituca - Universidade de Música Popular, em Barbacena (MG), onde se formou, em 2011.

A experiência vivida na Bituca, com mestres/músicos respeitados em todo o Brasil, o estimulou a dar continuidade aos estudos. Rick Vargas é também formado em Música na Universidade Federal de São João del-Rei, com habilitação em Educação Musical.

O processo de formação acadêmica corre paralelo ao intenso trabalho como músico profissional. Em Juiz de Fora, sua cidade natal e onde morou até 2012, é um dos mais requisitados instrumentistas, participando como convidado de quatro projetos beneficiados pela Lei Murilo Mendes, lei de apoio cultural do município.
Mais do que isso: Rick Vargas tem dois de seus trabalhos aprovados pela mesma legislação de incentivo à cultura. Um deles com o grupo “Liras Geraes” – voz, violão e percussão; e o outro com o violonista Daniel Lovisi, num duo instrumental que leva o nome de “Dois Nós” e que foi, inclusive, premiado no festival de música de Vinhedos (SP).

Além da educação formal, Rick Vargas toma o cuidado de aproveitar as oportunidades de aperfeiçoamento. Assim, está em seu currículo, entre outras, a participação na oficina “Tambor Mineiro”, ministrada pelo músico Maurício Tizumba; a presença, como monitor, na Oficina Lúdica de Ritmos, iniciativa do grupo musical Lúdica Música; e a oficina “O Passo – Música e Educação”, realizada no Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana.

Criado pelo brasileiro Lucas Ciavatta, em 1996, O Passo é o método utilizado por Rick Vargas nas ocasiões em que desenvolve trabalho de educação musical. Foi desta maneira, por exemplo, que ministrou oficinas para os alunos do conservatório estadual de música de Juiz de Fora; para as crianças do assentamento de Sem Terras, no município de Goianá (MG); e para estudantes do segundo grau, em Santa Rita de Caldas (MG), em projeto cultural da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).