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Minas 1717 - 1977

Diretor de Produção: Guto Graça Mello 

Produção Executiva: Homero Ferreira e J. C. Botezeli (Pelão) 

Técnico de Som: Francisco Medina Coca; Ass. Carlos Alberto Pereira 

Remixagem: Cesare Benvenuti 

Fotos: Francisco Botelho 

Proj. Gráfico: José Maury de Barros 

Gravado nos dias 17, 18, 19 de dezembro de 1976 em: São João del Rei, na igreja de Santo Antonio e na igreja matriz de Prados 

COLABORADORES 

Pedro de Souza, Aluizio Viegas, Adhemar Campos F, Carmélio de Assis Pereira, Ana Maria Parsons, João Batista Ramalho 

Capa e Encarte

Textos do Encarte

Minas 1717-1977 (Região do Rio das Mortes) 

 

Lado A 

ORQUESTRA LIRA SANJOANENSE 

1 – APPLAUDATUR 

      (Da Novena de Nossa Senhora da Boa Morte) Pe. José Maria Xavier (São João del Rei, Sec. XIX) 

2 – MARIA MATER GRATIE 

      Marcos dos Passos (São João del Rei, Sec. XIX) 

3 – LAUDAMUS 

       (Da Missa a 4 vozes para pequena orquestra) 

       Presciliano Silva (São João del Rei, Sec. XIX) 

LADO B 

CORAL DA ORQUESTRA LIRA SANJOANENSE 

 

1 – ASSUMPTA EST 

      Manoel Dias de Oliveira (Tiradentes, Sec. XVIII) 

2 – EXALTATA EST 

      Manoel Dias de Oliveira (Tiradentes, Sec. XVIII) 

ORQUESTRA RIBEIRO BASTOS 

3 – PRIMEIRA JACULATÓRIA DE S. FRANCISCO DE ASSIS 

      Martiniano Ribeiro Bastos (São João del Rei, Sec. XIX) 

4 – SEGUNDA JACULATÓRIA DE S. FRANCISCO DE ASSIS 

      Martiniano Ribeiro Bastos (São João del Rei, Sec. XIX) 

ORQUESTRA RAMALHO 

5 – MISSA DE SÃO BENEDITO (trecho) 

       Gregório Resende (Sec. XIX) 

LIRA CECILIANA 

6 – DOMENICA PALMARUM (trecho) 

      José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita 

      (Diamantina, Sec. XVIII) 

As primeiras notícias são de 1717, da então Capitania do Ouro: “... o Governador Conde de Assumar, sendo recebido à entrada da Vila de São João del Rei, com todo o cerimonial da época, seguindo-se as solenidades religiosas e profanas usuais.  

Na entrada da Vila se achava construído por ordem deste Senado da Câmara um excelente pavilhão, ornando com riqueza e decência possível, aonde se achavam o Ouvidor Presidente do Senado e mais vereadores para pegarem nas varas do pálio, debaixo do qual foi conduzido o Governador Conde de Assumar, precedido dos homens bons, que marchavam ao som de uma música organizada pelo mestre Antonio do Carmo, à Igreja Matriz, aonde o ver. Vigário da vara Manoel Cabral Camello entoou o hino Te Deum, que foi seguido por todo o clero e música...” (Dos livros da Câmara Municipal de São João del Rei). 

 

Em 1719, são contratados músicos que deveriam tocar nas festas de São Miguel e Almas, no arraial dos Prados. 

 

Em 1722, o livro de Receita e Despesa da Irmandade do Senhor dos Passos, em São José do Rio das Mortes, hoje Tiradentes, registra o pagamento feito à “muzica com dois coros”. 

 

Mas a atividade profissional organizada surgiria, possivelmente pela primeira vez em São João del Rei, em 1776. Pelo compromisso assinado entre a irmandade de Nossa Senhora do Rosário e o mestre José Joaquim de Miranda, um grupo de músicos, quase todos mulatos, deveria encarregar-se da parte musical dos ofícios religiosos. A formação da “Companhia de Música” seria a seguinte: tiple (menino soprano), contralto (homem cantando em falsete), tenor, baixo, 1o violino, 2o violino, viola, violoncelo, contrabaixo, 2 flautas ou 2 oboés e 2 trompas. 

 

Este disco registra a sobrevivência de uma tradição de dois séculos. Ele reúne as orquestras que, ainda hoje, com seus amadores, quase sem recursos, mantém viva a música nas igrejas de São joão del Rei, Prados e Tiradentes. 

São gente do povo, alfaiates, doceiros, operários, funcionários, costureiras. Para fazer música, eles se reúnem todas as semanas no coro das igrejas, nas festas, nas procissões.  

 

Em São João del Rei estão divididos entre a Lira Sanjoanense, a rapadura, sucessora da “Companhia da Música”, os mulatos comandados e a Ribeiro Bastos a coalhada, fundada em 1790 pelo mestre de música Francisco José das Chagas, para servir à venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis, uma irmandade de brancos. 

Segundo a crônica da cidade, quase todos os descendentes de José Joaquim de Miranda dedicaram-se à música e à Lira Sanjoanense. Deles, o mais ilustre, O Padre José Maria Xavier (1819-1887), começou na Lira - então dirigida por seu tio, Francisco de Paula Miranda – ainda criança, como menino-cantor. Mais tarde, seria eu primeiro clarinetista e principal compositor. Ainda hoje são dele as obras mais executadas pela orquestra. Nesses dois séculos, a Lira Sanjoanense não interrompeu suas atividades e no seu arquivo estão importantes documentos da história da música no Brasil, como a partitura do Réquiem do Pe. José Maurício, que serviu de base para a redução da obra para órgão e coro, feita por Alberto Nepomuceno; as únicas cópias de época da Abertura Independência de D. Pedro I; as partes completas do Magnificat de Manoel Dias de Oliveira. 

Eu atual regente, Pedro de Souza, conseguiu demonstrar a continuidade de suas atividades, ao estabelecer, através dos livros de pagamentos das irmandades, a ordem cronológica de todos os diretores da orquestra, desde seu fundador: 

1776-1802: José Joaquim de Miranda 

1802-1820: Joaquim da Silva Vasconcelos 

1820-1827: José Marcos de Castilho 

1827-1846: Francisco de Paula Miranda 

1846-1854: Francisco Martiniano de Paula Miranda 

1854-1855: Marcos dos Passos Pereira 

1855-1864: Hermenegildo José de Souza Trindade 

1864-1867: Antonio Teixeira do Carmo Pinho 

1867-1871: Francisco Camilo Victor de Assis 

1871-1875: Hermenegildo José de Souza Trindade 

1875-1876: João Inácio Coelho 

1876-1882: Carlos José Alves 

1882-1907: Luiz Baptista Lopes 

1907-1924: João Feliciano de Souza 

1924-1949: Fernando de Souza Caldas 

1949- Pedro de Souza 

A Orquestra Ribeiro Bastos, fundada por mestres Chagas em 1790, ganharia seu nome e organização do compositor Martiniano Ribeiro Bastos, seu diretor de 1860 a 1912. Pobre e apaixonado pela orquestra, Ribeiro Bastos transformou sua casa, na rua da Prata, em escola de música e foi o mestre de três gerações de músicos e compositores. Um deles, João da Mata, é personagem de lendas que correm todo o sul de minas.  

Mistura de músico e tropeiro, com fama de louco, vivendo entre São João, Aiuruoca e Tiradentes, João da Mata deixou inúmeras missas e ladainhas e “corrigiu” o Hino Nacional, mandando a partitura e a sugestão ao presidente Venceslau Bras. 

Músico da Ribeiro Bastos durante meio século, João Onofre de Souza, um preto alto e fprte nos seus 80 anos, é “luthier” de profissão. Numa pequena oficina, nos fundos de sua casa, vizinha à do ex-companheiro da Lira Sanjoanense, Tancredo Neves, João Onofre constrói violoncelos, violas e violinos para os músicos da cidade.  

A orquestra Ribeiro Bastos é atualmente dirigida pelo maestro Emílio Viegas, 81 anos, professor de música: pelo alfaiate Geraldo da Costa Lima e pelo violinista Carmélio de Assis Pereira, 76 anos, autor de comédias e dramas encenados nos teatros de São João del Rei. 

A lira Cecíliana, de Prados, foi organizada em 1858 por José Esteves da Costa. Desde então, vem sendo dirigida por músicos de uma mesma família. No seu arquivo existem obras de Joaquim de Paula Souza, compositor e mestre de música que viveu na cidade em fins do século XVIII, e, copiadas por ele, todas as partes do “Ofício de Ramos” de seu contemporâneo José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, o compositor mais importante do chamado “barroco mineiro”. Em Prados, essa música pe executada nas solenidades do segundo domingo da Paixão, assim como são cantados, todos os anos, nas procissões dos Passos e das Dores, 16 dos 30 motetos para 8 vozes, compostos na mesma época, em Tiradentes, pelo Capitam Manoel Dias de Oliveira, compositor cuja origem até pouco tempo era desconhecida. Em fevereiro de 1976, o músico Alúzio Viegas, de Lira Sanjoanense, descobriu em Tiradentes o óbito de Dias de Oliveira. 

Datado de 19 de agosto de 1813, revela ter sido ele “pardo, mestre compositor de música, natural e residente nesta vila de São José del Rei e que teve encomendação solene com os padres que se achavam e sua música a dois coros”. 

No arquivo da Lira Ceciliana existem ainda cópias feitas por Joaquim de Paula Souza, do “Ofício das Violetas”, uma das mais importantes obras de Lobo de Mesquita. 

Em Tiradentes, o nome Ramalho aparece ligado à música em meados do século XIX. Bernardo José Ramalho e seu filho, José Luiz, foram responsáveis pelo conjunto musical que atuava nas novenas da Santíssima Trindade. Mas, nos livros das irmandades constam pagamentos feitos a instrumentistas desde o século anterior. De fins do século XVIII até a segunda metade século XIX, aparece o nome do mestre de música Manoel Marques Temudo, como responsável pela música executada nas festas da Câmara e nos ofícios religiosos, e também os músicos José Joaquim de Santana e Padre Laureano Antônio do Sacramento, o responsável pelo ensino musical na vila. É de 10 de agosto de 1788 o assentamento das despesas de transporte, da cidade do Porto até a vila, do órgão que até hoje se encontra na Igreja de Santo Antônio. 

Em princípios deste século, a direção do conjunto musical da cidade parra a ser disputada entre Joaquim Ramalho, note do fundador, e pelo compositor Antonio de Pádua Falcão. A campanha presidencial de 1921 transforma os dois músicos em adversários políticos; Antonio de Pádua Falcão partidário de Nilo Peçanha, a família Ramalho apoiando Artur Bernardes. Eleito o mineiro, todos os membros da família Falcão viram-se na obrigação de abandonar a orquestra e a cidade de Tiradentes. 

A orquestra Ramalho é atualmente dirigida por João Batista Ramalho, “seu” Joãozinho, 69 anos, comerciante de secos e molhados, 1o violino e regente. 

Recentemente foi criado o Coral Municipal de Tiradentes, formado por jovens da cidade, com repertório de música mineira do século XVIII. O conjunto é dirigido pelo pianista André Luiz Pires. 

“É hoje indiscutível a importância da música religiosa que floresceu, ao lado de outras artes, na Minas Gerais do século XVIII. O Ciclo do Ouro favorecia uma atividade profissional estável e bem remunerada, na qual os mulatos tiveram um grande destaque. Com a proibição do estabelecimento de ordens religiosas na Capitania, proliferam as irmandades e confrarias de leigos que garantiam serviços permanentes para um grande número de profissionais, cuja produção foi enorme. Igualmente, os Senados das Câmaras representavam uma extensão do mercado de trabalho, com a solicitação constante de composições e execuções. 

Com a decadência da mineração e o progressivo empobrecimento, as irmandades não podendo mais promover suas festas com o mesmo brilho, e com a atividade musical deslocando-se, aos poucos, para a Corte Imperial, no Rio de Janeiro, a música em Minas foi paulatinamente se tornando ocupação ocasional, para logo após, transformar-se em puro e simples amadorismo. A decadência da qualidade musical, tanto do ponto de vista da elaboração, quanto da execução seria, no século XIX, a consequência inevitável da diminuição da atividade cultural na região. Pouco a pouco iriam desaparecer as corporações musicais que serviam às irmandades. 

As únicas herdeiras dessas velhas corporações são, hoje, as orquestras de São João del Rei, Prados e Tiradentes. Daí a importância do bi-centenário da Lira Sanjoanense, sobrevivente a todas as dificuldades de seus amadores, representa a preservação de um patrimônio cultural e de um acervo de raros documentos musicais. Documentos que certamente existiram em maior número e com mais riquezas, em muitas cidades de Minas, e que, com o desaparecimento das corporações, estão, em sua maior parte, irremediavelmente perdidos.

 

O pouco que restou na memória dos arquivos das irmandades permite apenas vislumbrar a grandeza da música que aqui foi escrita pelos contemporâneos do Aleijadinho de Vila Rica. 

Talvez tão importante quanto o patrimônio material, sobreviveu com as orquestras de São João, Prados e Tiradentes, uma tradição interpretativa, de fidelidade à ideia das composições. Essa é uma contribuição indispensável para o perfeito entendimento das partituras da época, sem qualquer notação de dinâmica, agógica ou andamento, como era comum nno Setecentos e em boa parte do século XIX. 

No meu entender, a incrível sobrevivência dessas orquestras deve-se, em grande parte, às suas raízes familiares. Assim como a descendência dos Mirandas e dos Braziel garantiu a união dos músicos da Lira Sanjoanense no século passado, ela não estaria hoje comemorando os seus duzentos anos se o atual diretor, Pedro de Souza, não tivesse decidido abandonar a carreira de profissional liberal, para atender ao chamado do maestro João Feliciano, seu pai, para sucedê-lo. 

E me vem imediatamente à lembrança a figura de meu avô, Antônio América da Costa, homem austero e músico competente, que durante 50 anos dirigiu a Lira Ceciliana de Prados.  

Em dezembro de 1944, durante as festas de Nossa Senhora da Conceição, dois dias antes de morrer, com 77 anos, ele reuniu todos os filhos e netos à sua volta para exigir que eles não interrompessem o serviço musical das festas, por nenhum motivo, nem mesmo o de sua morte. 

E entregou a batuta, ao contrabaixista João Américo, seu filho”". 

Adhemar Campos F.o  

Prados, dezembro de 1976 

 

ORQUESTRA LIRA SANJOANENSE (São João del Rei) 

Regente: Pedro de Souza 74 anos, professor de música 

1o Violino: Geraldo Ivon da Silva, Patusca, 61, alfaiate 

1o Violino: George Sade, 49, comerciante 

1o Violino: José Lourenço Parreira, 29, sargento-músico 

2o Violino: Terezinha Sales, 50, costureira 

2o Violino: Maria José dos Santos, 49, tecelã 

2o Violino: Irene Sacramento, 46, professora de música 

2o Violino: José Justino Fernandes, 42, bancário 

Viola: Ely Henriques Barboza, 43, funcionário do Correio 

Violoncelo: Aluizio Viegas, 32, funcionário público 

Contrabaixo: Geraldo Barbosa de Souza, 38, funcionário do INPS 

Flauta: Anizabel Nunes Rodrigues, Bebel, 31, funcionária pública 

Clarinete: Edson Marcelo da Conceição, 29, economista 

Piston: Antônio Amândio ribeiro, 39, sargento-músico 

Piston: Sávio Galvão Lacerda, 24, cabo-músico 

Bombardino: Antônio Mariano dos Ramos, 47, sargento-músico 

Trompa: Francisco Paula, Carneirinho, 65, pinto de parede 

Trombone: João da Conceição Vallin, 60, encanador 

Cantores 

Sopranos: 

Maria Stella Neves Valle, 42, professora de música 

Elza Cantelmo, 37, dona de casa 

Mercedes de Assis, 42, costureira 

Contraltos: 

Maria da Conceição Santos, 42, funcionária do INPS 

Anália Silva, 32, costureira 

Nilza Andrade, 29, tecelã 

Rita Batista Lopes Carneiro, 60, dona de casa 

Maria Raimunda Alves, 28, balconista 

Tenores: 

Vicente Viegas, 43, farmacêutico 

Antônio Moura, Toné, 52, agente de seguros 

Baixos: 

Benigno Parreira, 45, tenente-músico 

Vicente Valle, 63, cabelereiro 

Domingos Cirilo de Assunção, 64, enfermeiro 

ORQUESTRA RIBEIRO BASTOS (São João del Rei) 

Regente: Emílio Viegas, 81 anos, professor de música 

1o Violino: Carmélio de Assis Pereira, 76, comerciante 

1o Violino: Geraldo da Costa Lima, 67, alfaiate 

1o Violino: Isabel Cândida Alves, 27, doméstica 

2o Violino: Genésio Zeferino da Silva, 58, sitiante 

2o Violino: Maria Rute Ribeiro, 27, enfermeira 

2o Violino: Valdomiro Silva, 59, servente do Grupo Escolar 

Viola: Cecília Moreira Neves, 33, funcionário público 

Violoncelo: Geraldo Barbosa de Souza, 38, funcionário do INPS 

Contrabaixo: Abílio Raimundo da Silva, 39, sargento-músico 

Trompa: Francisco Paula, Carneirinho, 65, pintor de parede 

Trombone: João da Conceição Vallim, 60, encanador 

Flauta: Fausto Baptista do Nascimento, 64, comerciante 

Clarinete: Wilson de Oliveira, 47, tipógrafo 

Piston: Antônio Amândio Ribeiro, 39, sargento-músico 

Cantores 

Sopranos: 

Maria Stella Neves Valle, 42, professora de música 

Elza Conceição Magalhães, 44, operária 

Diva Alves, 28, gráfica 

Nilcéia das Neves, 39, enfermeira 

Maria Aparecida Salvador, 36, doceira 

Maria do Carmo Hilário, 35, professora 

Contraltos: 

Nilza Andrade, 29, tecelã 

Anália Silva, 32, costureira 

Maria José Vallim, 25, funcionária pública 

Tenor: Antônio Geraldo dos Reis, 49, alfaiate 

 

Baixos: 

Benigno Parreira, 45, tenente-músico 

Ely Henriques Barboza, 43, funcionário do Correio 

LIRA CECILIANA (Prados) 

Regente: Adhemar Campos Filho, 50, funcionário público 

1o Violino: Paulo Américo da Costa, 72, professor 

1o Violino: Letícia Pereira Candido, 66, professora 

2o Violino: Maria José da Costa Campos, 74, dona de casa 

2o Violino: Floripes Reis Costa, 68, professora 

Violoncelo: Adhemar Campos, 74, industrial  

Flauta: Adhemar Campos Neto, 14, estudante 

Clarinete: Guido Campos de Souza, 11, estudante 

1o Trompa: Claudir Possa Trindade, 18, seminarista 

2o Trompa: Ademir Ladeira, 29, seleiro 

2o Trompa: Roberto Miranda do Nascimento, 25, artesão 

Cantores 

Sopranos: 

Graziela Silva, 49, dona de casa 

Maria José Silva Campos, 37, dona de casa 

Celi Carmem Trindade, 24, costureira 

Tianita Ladeira Franco, 30, dona de casa 

Nadir Ladeira Pinheiro, 25, dona de casa 

Contraltos: 

Vera Carmem Costa, 30, professora 

Margarete Goulart, 16, estudante 

Regina Celi Nascimento, 19, estudante 

Clélia Nascimento, 20, estudante 

Josina Silva, Dona Luluxa, 74, dona de casa 

Raquel Campos de Souza, 43, professora 

Tenores: 

Jacó Goulart, 42, funcionário público 

Evilásio Possa, 19, operário 

José Galdino de Almeida, 72, dono de funilaria 

Baixos: 

Benigno Perreira, 45, tenente-músico 

Itamar José de Souza, 22, recenseador do IBGE 

Antonio de Souza, Canico, 44, seleiro 

ORQUESTRA RAMALHO (Tiradentes) 

 

Regente e 1o Violino: João Batista Ramalho, 69 anos, comerciante 

2o Violino: Luiz França, 78, alfaiate 

2o Violino: José Waldyr Fonseca, 65, agente da estação ferroviária 

Contrabaixo: Joaquim Ramalho F.o, 59, comerciante 

Trompa: José Maria Muniz, 61, doceiro 

Flauta: Antônio Nogueira, 64, funcionário público 

Clarinete: José Geraldo Conceição, 48, ourives 

Piston: José Augusto Barbosa, 76, funcionário público 

Piston: Danilo Cabral, 26, ourives 

Cantores 

Sopranos: 

Maria Madalena Lopes e Silva, 48, dona de casa 

Mercedes de Assis, 42, costureira 

Tenor: Agostinho Ferreira, 76, sacristão 

Baixo: Domingos Cirilo, Assunção, 64, enfermeiro 

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